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Nós próximos dias vamos estar ausentes aqui do nosso cantinho porque vamos ter direito a umas mini-férias (tou a ser simpática... não passa de um fim de semana prolongado). Vamos até aqui...
Beijinhos... portem-se bem no Carnaval...
Não é preciso comprar todos os filmes da Disney nem esperar pelo do Dia dos Namorados para arranjar um, porque o Príncipe pode estar em qualquer lado. E está mesmo. É uma questão de fé.
É claro que não aparece sob um golpe de magia; nenhuma varinha de condão o consegue materializar; ele vai-se fabricando aos nossos olhos, construindo dia após dia a imagem da pessoa que sonhámos ver ao nosso lado.
A pessoa certa não é a mais brilhante e eloquente, a que nos escreve as mais belas cartas de amor, a que nos jura a paixão mais avassaladora ou nos diz que nunca se sentiu assim. Nem a que vem viver connosco ao fim de três semanas e planeia viagens idílicas a ilhas secretas perdidas no Pacífico.
A pessoa certa é aquela para quem também somos a pessoa certa. Tão simples quanto isto. Às vezes demasiado simples para as pessoas perceberem.
O que transforma um homem vulgar no nosso príncipe é ele querer ser o homem da nossa vida. E há alguns que ainda querem.
Podem parecer menos empenhados ou sinceros do que os antecessores, mas aquilo a que chamamos hesitação ou timidez talvez seja apenas uma forma de precaução para ter a certeza que não se vão enganar. Podem ser românticos ou pragmáticos, podem oferecer rosas, cd ou chocolates, mas têm sempre um gesto, uma atenção e nunca se atrasam, porque sabem sempre como mostrar o seu amor. Citando Shakespeare: «They do not love that do not show their love». E o amor foi feito para ser mostrado, dentro e fora da cama.
O príncipe Encantado é o homem que nos tapa os ombros com o lençol a meio da noite quando temos frio e se levanta às três da manhã para nos fazer um chá de limão quando ficamos doentes. É aquela pessoa que tem sempre tempo para os nossos problemas. Não é o que diz ‘amo-te’ vinte vezes por dia, mas o que sente que nos quer amar nos próximos 20 anos. É alguém que olha todos os dias para nós, mas que também olha por nós todos os dias. Que tem paciência para os meus, os teus, os nossos filhos e que ainda arranja um lugar na mesa para os filhos dos outros. Ele até pode só saber cozinhar o básico, mas faz os melhores ovos mexidos do mundo e vai à padaria num feriado. É um Príncipe porque governa um reino, porque sabe dar e partilhar, porque ajuda, apoia e nos faz sentir que somos mesmo importantes.
Depois de engolir alguns sapos, há que aprender a lição e perceber que o Príncipe pode estar ali mesmo, à nossa frente.
É só preciso deixá-lo ficar um dia atrás do outro... e se for mesmo ele, fica. De pedra e cal, para a vida, dê por onde der, aconteça o que acontecer.»
Com a revista Sábado (sai à quinta) começou a sair na passada quinta-feira uma colecção de livros que depois acabaram em filme. O primeiro foi grátis, os outros custam mais 1 euro. O primeiro a sair foi "A Casa dos Espíritos" de Isabel Allende. Estou a gostar bastante. Gosto muito de Isabel Allende.
« Clássico indiscutível da literatura contemporânea, este romance relata a turbulenta história de uma poderosa família de latifundiários, os Trueba, ao longo de quase cem anos. A dura realidade da terra e o mundo espiritual e mágico entrelaçam-se através das diferentes gerações do romance, forjado à volta do forte carácter do patriarca, Esteban Trueba, e da sensibilidade de Clara, capaz de tocar o mundo dos espíritos com a sua mente. Envolvidos numas dramáticas relações familiares,as personagens encarnam as tensões sociais e espirituais da sua época até configurar uma espécie de parábola sobre o destino colectivo da América Latina.»
Próximos livros:
O Padrinho, de Mário Puzo
LA Confidential, de James Ellroy
Orgulho e Preconceito, Jane Austen
A Sangue Frio, Truman Capote
O Fiel Jardineiro, John Le Carré
O Doente (?!!) Inglês, de Michael Ondaatje
A Fogueira das Vaidades, de Tom Wolfe
Espero ansiosamente pelo Orgulho e Preconceito... Os outros por já ter visto o filme não me chamam tanto a atenção...
(foto sic)
Hoje deparei-me com esta notícia...
"Bebé morre à porta de hospital
Alegada falta de assistência médica terá estado na origem do falecimento em Anadia
Uma criança de dois meses morreu hoje no acesso ao Hospital de Anadia, dentro da ambulância do INEM, levando o movimento de utentes local a falar em desencontro das viaturas de socorro, o que foi refutado pelo INEM."
http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais/20080118+Bebe+morre+a+porta+do+Hospital+da+Anadia.htm
Como é que é????!!!
Que raio de país é este que as pessoas são assistidas no parque de estacionamento de um hospital, já que as urgências tinham sido encerradas???
Num PARQUE DE ESTACIONAMENTO DE UM HOSPITAL????!!!!!
Isto revolta-me...
Revolta-me que um bebé de 2 meses de vida (apenas 2 meses) tenha morrido porque um hospital não tinha médicos para o assistirem... UM HOSPITAL SEM MÉDICOS!!!
Não quer dizer que se as urgências estivessem abertas o bebé não morresse na mesma... mas de certeza que teria muito mais condições que uma ambulância... afinal de contas é um hospital... não é verdade?
Imagino a aflição dos pais daquela criança.. ver um filho de 2 meses morrer por falta de condiçoes... num país que se diz moderno...
É com estas e com outras que me faz pensar, se vale a pena ter uma criança num país como este... num país em que não tem cuidados suficientes para a poder salvar, caso necessite... sim... porque arrisca-se a morrer num parque de estacionamento(?!) de um hospital porque as urgências tinham sido encerradas, e o hospital mais perto com urgências abertas fica a cerca de 50Km... isto parece os países africanos mais atrasados em que as pessoas precisam de andar dias pare ter uma mísera de uma consulta de rotina...
Creio que é isto que vai suceder ao nosso país...
Ainda bem que escolhemos uma cidade como Portimão para morar... ao menos tem urgências abertas... vamos lá a ver até quando...
Desde que vi um porco andar de bicicleta.. já acredito em tudo...
Filipe
O desafio de ter um filho | |
Na sociedade contemporânea muitos são os futuros pais, cujas motivações mais ou menos inconscientes para se tornarem pais podem associar-se, entre outros factores, a quererem dar continuidade ao nome da família, deixando uma marca da sua existência. Os aspirantes a pais poderão igualmente pensar, que esta será uma oportunidade de se colocarem à prova, descobrindo se serão capazes de exercer este novo papel. Para além disso, poderão desejar ser finalmente aceites como adultos ou até, reparar as feridas de uma infância infeliz. E, como no senso comum, as pessoas vão dizendo que ter filhos é o melhor do mundo, muitos são aqueles que, em busca de uma compensação afectiva ou para aliviar as frustrações vividas, esperam obter somente prazer da relação com os filhos, tendo pouca consciência dos cansaços, decepções e sofrimentos que a tarefa de educar implica. Assim, existem pais que acreditam que o nascimento de um filho será, salvo raros momentos, uma experiência cor-de-rosa, esquecendo-se que dessa experiência, todas as cores farão parte e que é para toda a vida, não havendo lugar para posteriores arrependimentos. Por conseguinte, quando surge um filho, este traz à superfície todas as dificuldades e incompreensões sentidas pelos pais na sua infância, despoletando-se fortes emoções. Acontece então, que muitos pais apesar de ainda continuarem a sofrer por se sentirem mal-amados e no fundo, vítimas de sentimentos de raiva por parte dos seus progenitores, acabam por repetir os gestos que criticavam nestes, através de mensagens desvalorizantes, humilhações ou punições, que poderão atingir as proporções de maus-tratos graves, repetindo um ciclo intergeracional de violência, com consequências bastante nefastas na estruturação da personalidade da criança. Por outro lado, os pais poderão ficar desiludidos quando a criança idealizada não corresponde à criança real, pois quando projectaram ter um filho imaginaram que este seria perfeito, criando falsas expectativas. Com efeito, o desejo de ter um filho poderá ter subjacente o sonho de casais, que eventualmente até planearam a gravidez, mas que não estão suficientemente maduros para conseguirem lidar com as angústias e dificuldades que esta mudança traz nas suas vidas. Neste contexto, é provável que a ausência de uma estabilidade emocional nos pais, crie o terreno propício para a ocorrência de grandes turbulências na relação com os filhos, que se não forem atempadamente resolvidas, irão afectar o bem-estar de ambos. A fim de evitar desfechos trágicos, apela-se a que os futuros pais antes de tomarem esta importante decisão, o façam em consciência plena, de forma a que este acontecimento tão único e gratificante, não se venha a tornar no seu pior pesadelo! * Psicóloga infantil |
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Ficar na cama até às 11h da manhã em boa companhia... Já havia tanto tempo que não ficávamos os dois na ronha até tão tarde. O Filipe foi trabalhar, entrava ao meio dia e fiquei sozinha em casa. Almocei uma omelette de queijo e fiambre com salsa e pimenta com arroz... NHAMMM! A seguir dediquei me à culinária, acordei cheia de vontade de fazer doces...
Abri o livro das receitas e pimba!!!
QUEIJADINHAS DE LARANJA*
-150g de açúcar
- 3 gemas
- 2 ovos
- sumo e raspa de uma laranja
- 100g de farinha com fermento
- 50g de manteiga derretida
Unte com manteiga cerca de 16 formas de queijadas e polvilhe-as com açúcar. Numa tigela, bata o açúcar com as gemas, os ovos e o sumo e raspa de laranja, misturando tudo muito bem; junte depois a farinha com fermento, mexa bem, e em seguida, adicione a manteiga derretida. Deite o preparado nas formas, enchendo-as até 3/4 da altura e coloque-as num tabuleiro. Leve a cozer, cerca de 15 minutos, em forno pré-aquecido a 170ºC. Verifique se as queijadas estão cozidas, retire-as e, logo que possível, desenforme-as e polvilhe-as com açúcar.
*Existem outras receitas diferentes... esta era a que eu tinha no livro.. mas prefiro a receita da minha mãe.
Arrumei a cozinha e agora vou para os sofá fazer ronha o resto da tarde... Está-se bem no Algarve.
Amanhã de manhã está combinado um batido no Forte... NHAMMM!
Tenham um bom fim de semana!
[A foto ficou pequena porque foi tirada com o telemóvel... ]
As minhas férias aproximam-se do fim. Segunda-feira volto ao trabalho. Está a custar-me um bocadinho pensar que vou voltar... Deve ser a depressão pós férias. :-)
Balanço do Pai Natal:
Depois de ter colocado aqui a lista para o Pai Natal, resolvi colocar aqui o resultado final (de ambos).
Lençois: 4 jogos
Toalha de mesa
Toalhas de banho: 1 jogo
Caixas de chocolates: 2
Livros: 2
Roupa: uma camisola e uns boxers
Conjunto de pequeno almoço: torradeira, tostadeira e jarro eléctrico
Conj. higiene
Livros culinária: 3
Copos: champanhe (conj. 4)
Realmente parece que resultou a ideia de colocar aqui o pedido... mas para a próxima lembrem-me de não dar muito enfâse a alguma coisa em particular. lol É que este ano, o Pai Natal foi generoso em lençois polares. Ao menos não me posso queixar mais do frio! Nos últimos dias apercebi-me de mais umas coisinhas que podia ter pedido ao Pai Natal e me esqueci... Nestes dias comprei um saco com laranjas do Algarve... mas sempre que quero fazer sumo tenho que espreme-las manualmente... esquece-me desse pedido. Esqueci-me também de deixar as medidas para as toalhas... infelizmente a que me deram fica demasiado curta na mesa da sala... :-(
Quanto ao Natal propriamente dito, e tirando o facto de terem estado 5.0º às três da tarde e de eu andar sempre de volta da lareira ou então a bater o dente, correu tudo muito bem. Senti a falta da comidinha do costume e a falta dos meus pais, mas depois do jantar liguei para eles para matar as saudades.
O Ano Novo foi passando cá em casa com os meus pais e uma tia do Filipe. Jantamos bacalhau à principe feito pela minha mãe, eu limitei-me a arranjar as entradas. A sobremesa foi biscoitos fritos. Deliciosos! Por volta das onze e meia fomos para a praia assistir ao fogo. Foram 15 minutos sem saber para que lado havia de olhar. Estava um frio de rachar. Voltamos para casa e lá bebemos o champanhe.
No dia seguinte almoçamos um peixinho assado no forno com batata. Estava muito bom. E terminamos a tarde com um passeio por Monchique e pelas Termas. Voltamos para casa e terminamos o dia com uma massinha de peixe! Foi muito bom!
Na quarta-feira, voltamos a ficar apenas os dois, mas por pouco tempo. À noite, chegaram para uma estadia de três dias, um casal amigo nosso. O tempo não esteve nada de especial e acabamos por só lhes ir mostrar... Monchique! LOL Na Fóia fazia um frio de rachar mas sempre deu para tirar algumas fotos.
E depois destes dias cheios de animação, como é que eu me vou voltar ao trabalho?...
Grumpf...