Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
No passado Domingo, a Teresa almoçou bem. A seguir esteve a brincar, mas passado pouco tempo começou a chorar. Não era um chorar de birra, mas sim de dor. Nada a consolava. Tinha a barriga dura. Parecia que queria fazer cócó mas não conseguia. Em casa, por azar, não tínhamos bébégel nem benuron, porque se tinham acabado há pouco tempo e ainda não tínhamos comprado mais. O pai foi à farmácia e eu fiquei com ela. Chorou tanto que acabou por adormecer no meu colo. Quando o pai chegou colocamos um bebegel e demos benuron. Fez cócó mas mesmo assim não parou de se queixar. Resolvemos ir ao Hospital. Pelo caminho, a Teresa parecia outra. Nunca se queixou e ia mesmo a brincar. Resolvemos voltar para trás. Em casa dormitou um bocadinho. Mas já mais no final da tarde, as dores voltaram e ela estava mesmo muito queixosa. Ala para a urgência pediátrica.
Demos entrada ás 18h15. Foi à triagem e da triagem voltamos a sala de espera. Finalmente foi chamada. O médico observou-a e disse que ela tinha a barriga cheia de gases. Mandou fazer um Microlax e para esperarmos que ela fizesse cócó. Assim foi. Normalmente, a Teresa faz assim que se mete um bebegel ou algo do género, mas naquele dia, não. Passado um bocado perguntei ao médico quando é que bastaria. Ele respondeu que era preciso ter paciência e que íamos esperar que ela fizesse naturalmente. Uma hora e quarenta depois fui dizer ao médico que ela ainda não tinha feito e que ainda estava queixosa. Estranhou. Mandou a bebé fazer um RX. Lá fomos nós. Para deitar a Teresa para o RX foi um filme e mantê-la quieta então nem se fala. O médico só me dizia que eu tinha que ter mais força que ela e eu só pensava nas negras que lhe devia estar a fazer ao segurá-la com tanta esforça enquanto ela chorava desalmadamente.
O médico observou o RX. Confirmou a quantidade de gases e mandou-a para outro médico. Este médico observou-a e deu o diagnóstico: Rotavírus. Que anda por aí, que tinham aparecido vários bebés com o mesmo. Mandou então a enfermeira estimulá-la com uma sonda no rabinho. A enfermeira bem tentou mas a única coisa que saiu foi mesmo o Microlax. Passou então a utilizar um tubinho de bebegel e aí começamos a ouvir os gases a sair. Colocaram outro bebegel e fomos esperar que o médico a chamasse. Por esta altura, eram umas 20h, a Teresa já estava cheia de sono e com alguma fome. Dei-lhe um leitinho que ela foi bebericando e foi passando pelas brasas. Finalmente o médico deu alta. Avisou que era provável que ela fizesse diarreia e vómitos e que devia ficar em casa pelo menos no dia seguinte. Se fizesse febre e diarreia dar-lhe muitos líquidos, papa de arroz e iogurtes. Se acontecesse alguma coisa para voltar ás urgências.
A meio da tarde ainda, o pai deu de caras na sala de espera com duas colegas da Teresa, da mesma sala e com a mesma idade. Ambas a queixarem-se do mesmo. Chegamos a estar as três lá dentro à espera, a conversar sobre 'as 3 da vida airada'. A Teresa acabou por melhorar depressa, não fez diarreia nem vómitos e já recuperou o apetite. As colegas continuam sem ir à escola. Será que foi da vacina Rotarix que atenuou os sintomas? Não sei, mas quero pensar que sim.
Relativamente ao desenvolvimento da princesa, convém dizer que finalmente deixou de ser 'comando' e passou a gatinhar como deve ser, mas apenas para distâncias curtas, as mais longas continua a preferir rastejar. Tem 4 dentes.
Na escola contaram-me que não podem colocar outro bebé na aranha que ela faz uma birra brutal. Quer a aranha só para ela.
Não pode ver telemóveis. Adora. Já sabe como colocá-los e diz 'tá?'. Dá-nos o telemóvel para nós também falarmos. Se numa chamada a sério lhe dermos o telemóvel para falar com os avós, ela não quer saber, não abre a boca e atira o telemóvel para longe.
No hospital foi pesada e tinha 8065g.
A consulta de 1 ano será dia 15 de Junho (quase com 1 ano e 2 meses).