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por Vânia, em 06.08.13

Actualizações

O último post tinha sido em final de Novembro de 2012 e desde aí nem mais uma palavra. Já aí se dava uma ideia de que as coisas iam mudar um bocadinho, com a mudança para a casa nova e foi o que aconteceu. Desde Dezembro passado que as coisas melhoraram:

 

- No início de Dezembro mudamos de casa, penso eu que terá sido na segunda semana do mês;

- No início de Dezembro, a 'pulguita' mudou para um jardim de infância público (onde tudo corre lindamente e onde se vai manter);

- No início de Dezembro, regressei ao mercado de trabalho, num call center, para atendimento de clientes ingleses. A experiência foi marcante, pela negativa. Desde toda a pressão, aos horários, até aos clientes. Eu que sempre tive uma boa impressão do povo inglês depois de anos de convivência no Algarve, vi finalmente o lado 'negro' e muito pouco faineiro e simpático. 

- No início de Maio, fui convidada a abandonar esse trabalho (e graças a Deus porque não aguentava mais) e passado uma semana voltava ao jornalismo. 

 

Temos dado umas voltas aqui pelo Norte, pelos concelhos vizinhos de Braga.

 

 


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por Vânia, em 28.11.12

Um passo de cada vez

Hoje vamos iniciar uma nova etapa na nossa vida a norte do paraíso. Aliás, aproximam-se dias cheios de mudanças. A mais desejada, um local de trabalho, parece no entanto ainda meio perdida. Mas vamos andando, um passo de cada vez. 

 

No próximo fim de semana concretizamos a mudança para uma casa maior e melhor. Finalmente. Claro que vamos ter que pagar renda, o que nesta não acontecia, mas as condições desta tornavam tudo muito difícil e além disso o acordado seria sair no início de Dezembro. Nada de abusar da bondade alheia (que, aliás, também tem limites). Em parte vai ser voltar para uma casa muito parecida com a que tínhamos. Aliás, em que algumas coisas é até melhor que a que tínhamos. Só que esta não é verdadeiramente nossa. Três quartos, duas casas de banho, varanda, marquise, sala com lareira, cozinha, despensa, garagem e arrecadação e por uma quantia bem simpática, que conseguimos suportar. 

 

Por entre os momentos que roçam um bocadinho o desespero, são as pequenas vitórias que fazem com que continuemos a tentar sair do buraco em que viemos parar. 

 

 

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por Vânia, em 31.10.12

Halloween 2012

 

Pela primeira vez fizemos uma destas.

E o resultado foi bem porreiro.

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por Vânia, em 23.10.12

Pedro Barroso - Balada do Desespero

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por Vânia, em 23.10.12

Outubro

Outubro está a chegar ao fim sem novidades. Tem chovido praticamente todos os dias e já está um frio de rachar. Continuamos a aguentar-nos, mas vai sendo difícil. Há dias em que me pergunto se alguma vez vai ser fácil. Se haverá uma fase em poderemos descansar e fazer coisas "normais" sem termos que pensar que aquela meia dúzia de tostões (num pequeno almoço fora ao Domingo por exemplo) nos irá fazer falta. Não falo de grandes extravagâncias. Não falo já de fins-de-semana fora, de almoços ou jantares, de comprar livros, de ir ao cinema. Mas claramente fico com a ideia que cá em cima tudo isto são extravagâncias que ninguém comete, mesmo quem tem possibilidade de o fazer.

 

Fico pelos cabelos quando me dizem que o dinheiro não é tudo. Quando o banco me deixar pagar o carro em géneros (com os meus livros, por exemplo) concordarei. Até lá, enquanto isso não acontecer, não posso concordar. No outro dia disseram-nos "cometeram um grande erro quando compraram casa". Toma lá e arruma. Achávamos que tínhamos conseguido algumas coisas ao longo destes últimos 8 anos, mas na verdade não conseguimos. "A nossa casinha" onde agora vive o nosso inquilino. Os nossos móveis desmontados e guardados numa garagem. E nós aqui, a 800km de distância de tudo o que tínhamos como certo. Don't give nothing for granted.

 

Todos nós temos de viver com as opções que tomamos. Para bem e para o mal. Tenho de aprender a viver com as opções para o mal. Tenho tido dificuldade com isso. Mas não tenho uma máquina do tempo miraculosa para voltar atrás e resolve-las. Também tenho que me habituar a encaixar muita coisa, a ter jogo de elástico e a relativizar.

 

Acreditar que vou voltar para o Sol, para o salitre, para as palavras terminadas em -e, para o peixe assado, para as gaivotas. Para casa. Tudo é temporário.

 

Há dias em que acho que as coisas nunca vão melhorar.

 

Hoje é um deles.

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por Vânia, em 27.09.12

A nova vida, numa casinha emprestada

A adaptação não tem sido difícil, mas a vida continua sem estar fácil. A situação não é a melhor, mas também podia ser pior. Continuo desempregada, a ir a entrevistas, mas basicamente só pedem vendedores, a ganhar à comissão, sem qualquer tipo de rede. Cheguei a ir acompanhar um dia numa empresa, que começou em Guimarães às 10h00 e terminou com a minha chegada a Braga às 21h00. Venda de telecomunicações porta a porta. Deu para ver que o mercado está saturado. Não havia ordenado. Apenas comissão. Não havia carro da empresa e as deslocações abrangiam grandes áreas. Não havia horas de saída, nem de almoço.

Não peço propriamente um trabalho igual ao que eu tinha. Sei que o que tinha era bom e que desses já não há. Aliás, dois meses depois de me terem mandado embora, fiquei a saber que o local onde aprendi tudo o que sei sobre jornalismo, encerrou as portas. Apenas quero um sítio que me dê alguma segurança e que não esteja necessariamente dependente da má disposição de alguém que vem abrir a porta a um vendedor e que é permanentemente chateado com os ditos quase todos os dias.

Não peço sequer para ganhar o mesmo. Também sei que isso já não existe, que os novos ordenados se regem agora pelo ordenado mínimo. Tanto me faz se sou caixa, se estou a repor stocks, se estou à secretária ou num armazém. Quero é trabalhar, porque tenho uma filha e contas para pagar que não se vão embora.

 

A casa onde estamos não é a melhor, mas de momento não a estamos a pagar e isso é a única coisa boa que tem. A localização também não é má. Em principio, está previsto para o dia 1 de Dezembro, mudarmos para outra, com muito melhores condições, mas já com renda. Fica ao fundo da rua. Não quisemos mudar o local. É um T3, com cozinha equipada, sala com lareira, garagem e arrumos, por um valor que nunca encontraríamos no Algarve.

 

A Teresa adaptou-se de forma excelente à escola. Foi para um jardim infantil, de uma IPSS, tal como a anterior, mas desta vez sem conotação religiosa. Custou-nos mais a nós que a ela. Entrou para a nova escola em Julho. Nunca ficou a chorar. Quer sempre ir e vai para a escola a correr, feliz da vida. Não fala da escola antiga, da educadora ou dos amigos. É como se nunca tivesse existido. Na última quinzena de Julho fez praia com a escola e adorou. Este ano continua a correr muito bem. Já arranjou um namorado e um apaixonado. Gostamos de a ver feliz assim.

Ainda não nos adaptamos nós à escola. Às regras novas. Aqui é obrigatório adquirir as batas. São todas iguais. Assim tivemos que pagar 50€ por duas batas, chapeu e duas t-shirts (que vão ser usadas na praia, no Verão). As batas são mudadas duas vezes na semana.

Tivemos de mandar uma caixa de benuron para a escola, ao contrário da anterior, em que eles davam o benuron com a nossa autorização mas nunca tivemos de o adquirir. Foram pedidos dois dossiers. Um para os trabalhos e outro para guardar as avaliações. Sim, aqui há avaliações e reuniões. E outras burocracias que me fazem imensa confusão. Não podemos entrar na sala das crianças. Nunca. Ou seja, os pais até às 9h30 deixam os meninos na sala da televisão ou no refeitório, mas nunca sobem a sala. Só podemos ir buscar a partir das 16h30 e vamos ao refeitório ou sala de TV.

Sinto falta de falar com a educadora e saber o que fizeram naquele dia. De acompanhar melhor o que fazem. Pagamos bem mais por esta escola do que na outra. A outra escola era mais familiar, embora o número de meninos fosse o mesmo. Sinto que a Teresa regrediu em algumas coisas. Na outra escola comia sozinha, aqui dão-lhes a comida. Os meninos vão de xuxa e de mantinha ou o que for para lhes dar conforto. Na escola dela isso já não existia desde que passaram para o 2º ano da creche. Resisti bastante a mandar a xuxa para ela dormir. Acho que perceberam e deixaram de pedir.

 

Temos passeado bastante e isso tem contribuído para eu andar mais animada e aprender a gostar mais de estar aqui: Bom Jesus, Santuário da Senhora da Abadia, cidade de Braga, Ponte de Lima, Vila Verde. No Verão fomos à Apúlia e a Esposende. Tem sido muito bom visitar tantos locais espectaculares. Ainda não me adaptei à chuva e ao frio. Sim, ontem já se via a respiração.

 

E tem sido isto.

 

Beijinhos.

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por Vânia, em 03.09.12

Bocadinhos das Férias

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por Vânia, em 03.09.12

Passeios dos últimos meses

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por Vânia, em 25.05.12

Mudar de vida

... ou o mar de oportunidades de que fala o nosso PM.

 

A mudança de vida começou em Abril, ainda. O pai ficou desemrpregado e poucos dias depois arranjou emprego, a 800km de casa.

 

Três dias depois do pai ter ido para longe, eu fiquei desempregada. Mudarmos passou então a ser uma realidade.

 

Este fim de semana vamos mudar, para um mar de oportunidades, esperamos nós.

 

Foi doloroso, muito, dizer adeus à escolinha da pequena hoje. Foram três anos. Foi para lá com 4 meses.

 

Espera-nos um sítio diferente, uma casa "nova", uma escola nova. E tudo o que isso acarreta.

 

Podia falar mais sobre isso, mas a verdade é o que queria dizer não é politicamente correcto nem seria bonito de dizer aqui no blog.

 

Nós vamos dando notícias, andando por aqui.

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por Vânia, em 21.03.12

A Moda dos Vales de Desconto

Sim, cá em casa também fomos contaminados pela moda dos vales de desconto. Sim, também inflências do programa Extreme Couponing do TLC mas também de vários blogs que se dedicam ao tema. O Extreme Couponing é um "bocadinho" extreme... mas a ideia principal está lá. Claro que no nosso cantinho à beira-mar plantado existem uma série de restrições relativamente ao uso de vales que não permitem aquele exagero (mas se permitissem... ). Por exemplo, não se pode utilizar mais de um vale num único produto ou não se pode usar em campanhas ou promoções. Além disso, é preciso abrir o olho porque nem sempre o vale compensa. 

 

- Vales do Cartão Continente;

- Vales atribuídos pelo SKIP (várias marcas, parece que é atribuído aleatoriamente);

- Vales da revista Para Mim;

- Compramos a revista Saberes & Sabores que traz vários vales;

- Vales/amostras que solicitamos às marcas ou aproveitando campanhas no Facebook;

- Vales de desconto disponíveis nos supermercados;

 

São alguns dos exemplos do que arranjamos.

 

Obviamente não uso os vales todos, ou porque não estou interessada naquele produto ou não o uso, ou não me compensa comprar quando tenho algum semelhante mais barato. Já tenho uns quantos vales separados que vou dar a um familiar. 

Cá em casa a questão não é tanto o poupar desalmadamente e trazer para casa carrinhos de produtos de borla como no Extreme Couponing. É conseguir comprar os produtos de marca a preços mais simpáticos, ou seja, mais a qualidade do que a quantidade. Acaba por se tornar um bocadinho "viciante", mas também ajuda a ter os olhos mais abertos quando se vai ao supermercado e a controlar melhor as depesas mensais, o que numa época como esta em que isto está a "pura da loucura" no mau sentido, ajuda bastante. 

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