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por Vânia, em 29.01.10

Às vezes...

preciso de me relembrar que fui mãe e que a minha vida mudou e que já não é igual à vida de todas as minhas conhecidas. Ninguém tem filhos. Ninguém quer ter filhos, porque ainda são novas, porque é preciso gozar a vida, por milhentos motivos que só cada um sabe.

 

Fui mãe, logo não posso ir para onde quero, ás horas que quero, sem ter em conta mil e um aspectos que preciso carregar ou ter em conta.

Fui mãe, o que me faz passar para outro patamar, para outro grupo "o das que já se comprometeram, ai que horror".

Fui mãe, e, apesar de isso ser tão bom, às vezes tenho saudades de quando não era.

Fui mãe, e os meus ombros pesam, como se eu fosse o Atlas.

 

Fui mãe, e deixei de ser, pessoa.

Fui mãe, e deixei de ter, companhia.

 

Mãe... mãe.... mãe... mãe....

 

Momento há em que sinto falta de amigos. Os meus fugiram todos, limitaram-se a enviar um sms no dia do aniverário, pelo natal e pelo ano novo. Quando tenho sorte. Estão longe, eu sou mãe e tal... Já não há assunto. Temos trabalho, não dá. E ás vezes, tenho a sensação que do longe se faria perto se se quizesse.

 

Não há tempo para fazer novos amigos e conhecer novas pessoas. E estamos os dois, assim. Casa e família. E nada além disso. Sem jantares, sem almoços, sem festas de aniversário, sem copos, sem cinema.

 

A vida vai correndo... o tempo passa...

 

 

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por Vânia, em 26.01.10

Eu também sou desnaturada!

Em solidariedade para com as desnaturadas, deixo aqui este post. Ninguém é perfeito. E eu muito menos.

 

- À semelhança do que acontece no blog Amores Perfeitas (vide lista de links), também eu me esqueço de dar as vitaminas à Teresa. Ultimamente coloquei o frasco à frente dos olhos, para me obrigar a lembrar.

 

- Já me esqueci várias vezes de colocar algumas peças de roupa suplentes na mochila para ela levar para a escola: bodies, collants ou calças são as peças mais comuns de ficarem esquecidas.

 

- Já comeu vitela e não devia.

 

- Começou a comer iogurtes naturais mais cedo que o que devia.

 

- À noite, dou-lhe o biberão, colocando-o preso com as mantas e deixo-a beber. Volto para a cama. Quando a oiço sugar o ar, vou lá buscá-lo. Outras vezes ela atira-o porque já não quer mais e nem me levanto de tão pedrada que estou.

 

- Já dormiu vestida com a roupa que andou durante o dia, por ter adormecido e eu não a mudei senão acordava.

 

- Já comeu várias vezes comida de boião.

 

... and so on...

 

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por Vânia, em 26.01.10

Teresa, a bailarina

AVISO PRÉVIO

 

Sim, este é mais um post cheio de baba.

 

A Teresa aprendeu que consegue, com a nossa ajuda, pôr-se de pé. Ou seja, estando sentada, agarra nos nossos dedos e mete-se de pé. Fica numa alegria doida por conseguir.

 

Ontem cheguei à escola e dei de caras com uma cena que me deixou à beira de morrer afogada na minha própria baba.

 

A Teresa, com a auxiliar a prestar apoio por trás, dançava com uma colega mais velhinha. Dançavam as duas e batiam palminhas. Delicioso. Estavam as duas completamente eufóricas.

 

Diz-me a auxiliar que assim que a Teresa a vê faz o gesto de "maluca, doida, tonta". Diz ela que foi a outra auxiliar que ensinou a Teresa a fazer aquilo sempre que vê a outra.

 

Hoje de manhã fui levá-la à escola. À espera estava a auxiliar preferida, a A. Esticou logo os braços para ir para o colo dela, deu-lhe um sorriso enorme e diz "A.". A baba da auxiliar e a minha devem ter contribuído para encher o caudal do Arade.

 

 

 

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por Filipe, em 26.01.10

Musica fantástica...

 

Esta música é dedicada a ti meu amor...

 

 

 

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por Vânia, em 17.01.10

Algumas fotos

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por Vânia, em 13.01.10

A Última Despedida

Ontem foi a última despedida ao meu tio Zé. Perdeu uma batalha de seis meses contra um cancro no fígado, no HUC, que por fim, o deixou completamente de rastos e em grande sofrimento. Veio passar o Natal a casa. Levou a tarde a jogar ás cartas com a mãe (minha avó). Conheceu a neta que nasceu há 15 dias.

 

Deixou cá mãe, mulher, dois filhos, duas noras, um neto de 6 anos e uma neta de 15 dias. Deixou irmãos, sobrinhos, primos, amigos, colegas. Estiveram praticamente todos presentes ontem. O funeral foi em Lagos e veio gente de todo o lado. Um misto de sensações por ver toda a família reunida mas ao mesmo tempo por ser um momento tão triste. Nada voltará a ser igual. Espero apenas que a minha avó e a minha tia mantenham a força.

 

José Eugénio.

11-11-1944

10-01-2010

 

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por Vânia, em 10.01.10

R.I.P.

Rest in peace.

 

Tio Zé.

 

[1944-2010]

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por Vânia, em 04.01.10

O Natal e as Festas

Hoje regressamos à realidade depois de tantos dias de boa vida, de mimos a toda a hora, de muita comida, de passeio, de boa companhia, de dias diferentes...

O Natal, o primeiro da Teresa, foi passado a norte, na companhia dos pais, dos avós, da bisavó, da tia e do tio e dos primos. Infelizmente os avós paternos não puderam ir. Esperamos que para o ano possamos passar todos juntos. As viagens correram muito bem, sem trânsito, sem mau tempo, sem birras. A noite de Natal correu normalmente, mantivemos a rotina da bebé. Apenas no dia 25 de manhã abriu as prendas que lhe estavam reservadas: Brinquedos, brinquedos, brinquedos.

Os papás também não se saíram muito mal. Tiveram o sapatinho que pediram: a Dolce Gusto.

Viemos do Norte com o carro cheio, apesar de lá termos deixado muitas prendinhas que levamos do Algarve. Aproveitamos a ida lá acima para comprar roupa para a Teresa na nossa loja preferida, roupa muito boa e a preços excelentes. Somos fãs da Maiorista e naquela loja o difícil é mesmo escolher.

Voltamos para o Algarve a 27. Na véspera do Ano Novo chegaram as visitas e ficamos com a casa cheia para a passagem de ano. Decorámos tudo e fizemos questão de que tudo ficasse com bom aspecto. Para a Teresa, a passagem de ano foi apenas mais uma noite igual a tantas outras. Para nós foi diferente, foi bom, muito bom. Foi mesmo das melhores passagens de ano. Na ementa tinhamos várias entradas (patés variados, pasta de atum, empadas de galinha, perninhas de marisco, camarões fritos, azeitonas, queijo, enchidos). O prato principal foi a avó que fez: lulas recheadas à algarvia. Para sobremesas havia para todos os gostos: tarte de maçã, queques de cenoura, uma nata gigante, cheesecake de limão, um bolo-pudim, sericaia... Tudo acompanhado por um bom vinho e mais tarde champanhe. Quando soaram as doze badaladas estávamos no terraço do prédio a assistir ao fogo de artifício da Praia da Rocha.

No dia seguinte, nunca a nossa mesa tinha recebido tanta gente. Eu, o Filipe, os meus pais, a minha avó paterna, o meu avô materno, a "tia" I. e a "tia" P. e claro, a Teresa.

 

Neste dia, 1, a coisa mais linda deste mundo fez 8 meses e resolveu celebrar com palminhas. De um momento para o outro. No dia seguinte aprendeu a primeira malandrice, pôr a língua de fora.

 

Conversa muito. Além de mamã e papá que repete amiúde já disse outras coisas. Não sabemos se tem consciência do que diz ou até mesmo se faz a ligação entre os objectos e os nomes ou apenas os repete. No entanto, houve uma que nos fez pensar que sabe o que diz. No dia 27, os meus pais foram ter connosco e entregaram algumas prendas que familiares deram para a Teresa. Ao estendermos-lhe um boneco, ela estendeu as mãos e disse "bebé". Não foi sonho. Todos ouvimos. A acrescentar a isto já disse algumas vezes o nome da auxiliar da sala dela.

Ainda não gatinha, apesar de se colocar perfeitamente de barriga para baixo (e já não reclamar muito) e de se aguentar sentada perfeitamente. Anda muito bem na aranha durante uns bocadinhos. Não a deixamos estar lá muito tempo, porque apesar de tudo o uso da aranha é uma coisa que me deixa um bocado apreensiva por saber que grande parte dos pediatras desaconselham.

Aprendeu a dar beijinhos. Sabe que é uma gracinha e ri-se. Os beijinhos são para o ar, mas fica deliciosa e sabe tão bem ouvir os beijinhos. Ficamos à espera dos beijinhos com baba.

Tem os dois dentinhos de baixo a começar a aparecer. Anda babona, com o cocó mais mole (e mal cheiroso!!!) e mais ácido.

 

Os votos para 2010 são sempre os mesmos, para nós e para todos. Saúde, que sem ela nada se faz nem nada se tem. O resto vem por acréscimo.

 

Beijos. Portem-se bem.

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