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Não quero, porque as coisas podiam sempre estar piores, não é? Mas bolas... Ando farta do trabalho. Desde Setembro de 2009 que ando a receber aos bocadinhos. Não recebi subsídio de Natal e também ainda não recebi subsídio de férias. O ordenado deste mês - e estamos a 6 - ainda não apareceu nem sei quando aparecerá ou se vai aparecer. Ando à procura de coisas melhores, mas não sei exactamente do quê, apenas sei que quero deixar de pertencer a esta 'tribo' onde não me encaixo de maneira nenhuma e que desprezo cada vez mais. Sei que é quase jogar á rua cinco anos de curso, mas preciso de algo que me estimule, algo de que goste verdadeiramente. Não quero andar aqui por andar. Preciso de um desafio novo, que este já passou o prazo.
Esta indefinição anda-me a deixar de rastos. As noites, já de si não muito famosas, andam piores. Ando a dormir pior. Ando mais nervosa. Sinto-me cansada. Não tenho paciência para nada. Nem para a minha genealogia, que é o meu hobby paixão. Há dias em que me apetece sentar no chão, no silêncio, e ficar ali eternamente sem pensar nos problemas. Mas não posso ser como a avestruz.
Ontem encontrei a minha agenda de 2006. E fiquei ali sentada um tempo sem fim a folhear a minha vida há 4 anos atrás. E não posso escrever o que senti, que não consigo.
Sei que tenho um montão de coisas porque devo dar graças, mas isso não minimiza a forma como me sinto em nada.
Se podia estar pior? Podia.
Se podia estar melhor? Podia, mas se calhar não era a mesma coisa.